No post "Em 2012", prometi que o vídeo que gravamos durante a nossa viagem de formatura iria sair logo, lembram? Pois então, saiu!
E o melhor: o vídeo que se encontra logo abaixo é apenas o primeiro de uma série!
Antes que reclamem que o vídeo demorou muito pra sair, ressalto: Se eu tivesse editado antes, nunca estaria tão foda como está ficando. Em Janeiro, tive o privilégio de participar de um workshop
ministrado pelo mestre Gaveta — Ele mesmo, o cara que edita os vídeos do
Jovem Nerd! —, onde aprendi muita coisa, além de receber o incentivo que faltava pra
finalmente aprender a usar o Premiere. Portanto, os vídeos de Okinawa estão sendo verdadeiras "lições de casa" para mim. Estou realmente me divertindo (tanto editando quanto assistindo) com eles.
Aliás, com o tanto de material que tenho aqui, a nossa aventura em Okinawa poderia ter virado um filme.
"Poderia", já que o primeiro episódio tem 25 minutos, pesa
1,5 giga e demorou mais de 12 horas para renderizar e subir pro
Youtube. Caso eu optasse por fazer um vídeo só, seriam dias e noites de renderização... e a maioria de vocês sabe que um computador renderizando vídeo = um computador praticamente inutilizável.
Ficar dias sem poder mexer no computador? Tô fora, amigo.
De qualquer forma, depois que todos os episódios (acho que renderá
uns 3 ou 4) forem lançados, vou tentar lançar também uma versão
Director's Cut — Só porque comecei a editar uns videos, já tô me achando O cineasta. hehe.
Agora, por favor, comentem o que acharam do vídeo! Pode ser aqui ou no Youtube mesmo. Quanto mais feedback, mais rapidamente os próximos episódios serão lançados.
O segundo episódio, por exemplo, já está pronto. Só depende de vocês.
Não a de Santa Maria, mas uma tragédia igualmente recente: a nova música da banda The Strokes.
Tô brincando, calma! A música, entitulada de One Way Trigger, está longe de ser uma tragédia; embora tenha causado tanto rebuliço nas redes sociais quanto o triste incidente na boate Kiss.
Termine de ler o texto antes de dar play!
O grupo novaiorquino The Strokes é reconhecido por muitos como a "salvação" do rock nos anos 2000. O Is This It, album de estréia da banda, é (merecidamente) considerado um grande marco na história da música, porque junto com ele, tivemos de volta o retrô, a simplicidade, o rock de garagem.
Doze anos após Is This It e dois depois do último cd, a banda composta por Julian, Nick, Albert, Nikolai e Fab (que é brasileiro, por sinal), liberou um material que virou piada por ter sido inspirado pelo infame Tecnobrega paraense... Será mesmo?
Se você não gostou ou ainda está indeciso quanto a One Way Trigger, me acompanhe nessa jornada. Ensinar-te-ei a gostar dessa joça!
São só três passos:
1° passo) Desassociar One Way Trigger de Tecnobrega
O primeiro passo é o mais difícil.
É quase impossível gostar de algo que é piada na internet, admita. As vezes acontece sem querer, só de ver o pessoal tirando sarro você acaba sendo influenciado de alguma forma. Tem pessoa que odeia Crepúsculo sem nunca ter assistido — e que no máximo viu o vídeo do Felipe Neto sobre —, por exemplo. [nota: Crepúsculo é uma bosta.]
Em outras palavras, muita gente não gostou da música porque muita gente não gostou.
Reconheço o valor humorístico da piada, apesar de tudo. Eu mesmo não havia gostado da música na primeira escutada, uma vez que meu primeiro contato com ela se deu através desse vídeo:
O vídeo é sensacional! Há, de fato, uma ligeira semelhança entre o ritmo acelarado de One Way Trigger e os curiosos remixes do DJ Cremoso. Mas, porra, usar isso como argumento pra não gostar da música é idiota. As chances de umas das bandas mais influentes do século XXI ter realmente se inspirado num gênero derivado da fusão entre o brega paraense e o eletrônico são quase nulas — por mais preconceituoso que isso soe —, portanto, você precisa entender que a comparação só funciona como piada; e nada mais além disso!
"Ah, ainda assim a música continua parecendo com algo que eu ja escutei antes."
Com certeza! E é isso que nos leva ao passo 2:
2°) Pense em A-ha, não em Banda Uó
Lembra de Take On Me?
Aposto que ao menos uma vez na vida você já tentou reproduzir esse
tecladinho animado, seja murmurrando, assobiando ou cantarolando "tã tã
tã"!
A banda norueguesa A-ha foi uma das mais famosas de Synthpop — que é basicamente a mistura de rock com teclados e sintetizadores —, especialmente pelo sucesso estrondoso da música acima nos anos 80.
Som bacana, né? Então, se for pra associar One Way Trigger com alguma coisa, associe a Take On Me. Faz muito mais sentido, aliás.
"Foda-se o A-ha. One Way Trigger é diferente de tudo o que os Strokes já fizeram!"
Errado. Em Angles, o album mais recente, a banda já havia deixado algumas pistas sobre qual caminho iriam seguir. Não estou dizendo que prefiro a situação atual, mas (quase) sempre aceito numa boa que bandas mudam e que, hora ou outra, vão tentar coisas novas.
3°) Escute várias vezes
Tem gente que foi tão influenciada pelos comentários dos outros que nem se deu ao trabalho de escutar a música até o fim. Sério, conversei com várias pessoas sobre isso e a maioria alegou que só de escutar o tecladinho animado já fechou o player — e muito provavelmente, logo em seguida, correu pro twitter pra disseminar ainda mais a anedota do "Strokes virou tecnobrega".
Enfim, O último passo é tão simples quanto parece. Agora que você já deletou o tecnobrega e instalou o synthpop em seu memory card mental, basta dar play na música e deixar ela ir crescendo em você. Faça isso quantas vezes forem necessárias!
Seguindo esses três simples passos, em pouco tempo você ficará com vontade de dançar — não como o Capitão América daquele vídeo lá em cima, por favor! — sempre que escutar o comecinho de One Way Trigger. Além disso, o hook que antecede o refrão e o excepcional solo de guitarra provam que The Strokes continuam sendo… The Strokes. E a letra é bacana pra caramba também:
Grande serviço de utilidade pública este cartaz. Já que é impossível entender 100% do que o Julian Casablancas canta na música! haha [Clique na imagem p/ ampliar]
Por esses e outros motivos, odiar gratuitamente a música nova do Strokes é idiotice. Se for pra falar mal, pelo menos escute-a inteira! *Strokesfag feelings*
Deixem aí nos comentários se o meu tutorial te ajudou de alguma forma. Podem me xingar também, se não concordam com as coisas que eu disse. Bora discutir!
E pra fechar o post, uma interessante homenagem a "Last Nite" feita por ninguém menos que… BANDA UÓ!
A entrevista concedida pelo pastor Silas Malafaia à Marília Gabriela foi a mais polêmica de todos os tempos da última semana, literalmente. Caso ainda não tenha assistido (por favor, né?), clique aqui.
Não sei se é preguiça, mas eu não tô muito afim de saturar ainda mais esse assunto com um texto. A boa notícia é que a internet já fez metade do meu trabalho. Como todo mundo já se pronunciou em relação a entrevista com o pastor — o que não é ruim! Acho importantíssimo que esses temas sejam discutidos — vou apenas selecionar as reações que eu mais gostei e publicá-las aqui.
Pra começar, a reação do doutorando em genética Eli Viera. Ele gravou um vídeo "rebatendo" cada momento em que o pastor tenta usar a ciência para justificar seus preconceitos:
A segunda reação que me chamou atenção foi a da jornalista Manu Barém, que escreveu uma carta aberta à Marília Gabriela, sugerindo pauta para uma próxima entrevista e dando dicas sobre o que a entrevistadora poderia ter feito pra colocar com força o pastor contra a parede. Muito interessante! Clique aqui para ler.
O próximo vídeo já foi visto pela grande maioria de vocês, acredito. Mas como sempre tem um que não viu, vamos lá: O influente youtuberCauê Moura, fez um vídeo muito legal e informativo, entitulado "Mercado da Fé". Ótimo título.
Por último, mas não menos importante, um vídeo criado pelo canal de humor Chacota Tv. Diferente dos outros, esse foi feito pra fazer rir! É muito engraçado ver o pastor numa posição que ele abomina:
É isso. Faço minhas as palavras do pessoal citado acima — Especialmente a resposta para "silas malafaia por silas malafaia" (aos 3:35) no último vídeo! hahaha.
Se tiver afim, comente aí qual a sua opinião sobre o assunto e/ou compartilhe a reação que você mais gostou.